Violência contra a mulher: dados refletem desmonte das políticas de enfrentamento

13 de fevereiro, 2022

(Brasil de Fato | 13/02/2022 | Por Fabiana Reinholz)

Primeiro de janeiro, o sargento aposentado da Brigada Militar de Ijuí (RS) Vilmar Cabreira, de 57 anos, assassinou com tiros de arma de fogo a esposa Clairane dos Santos, de 40 anos, e a vizinha Fernanda Dornelles Coelho, de 24, durante a madrugada de 1º de janeiro, em São Borja (RS). 17 de janeiro, duas mulheres, mãe e filha, foram mortas a tiros pelo ex-companheiro da mais jovem, na cidade de Passo Fundo. 7 de fevereiro, uma mulher de 26 anos foi assassinada a tiros pelo ex-companheiro, em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Cinco corpos de mulheres que tombaram em razão do gênero. No mês de janeiro de 2022, foram registrados 10 feminicídios consumados e 20 tentativas no Rio Grande do Sul, de acordo com o Observatório Estadual de Segurança Pública do RS.

Uma pesquisa feita pela Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID), do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), divulgada em janeiro deste ano, aponta uma realidade já conhecida: a maioria dos feminicídios são cometidos por companheiros ou ex que não aceitam o fim do relacionamento e acontecem na casa da vítima.

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