Deputadas enfrentam violenta perseguição político-jurídica, por Maíra Recchia

Marielle Franco discursa durante sessão da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 2017 (Foto: Renan Olaz/CMRJ)

24 de julho, 2023 Folha de S.Paulo Por Maíra Recchia

‘Lawfare’ de gênero avança na política nacional

O fenômeno da hostilização da mulher na política não é um acontecimento recente. Em uma sociedade habituada com os homens ocupando os espaços públicos e as mulheres adstritas ao ambiente privado, romper essa estrutura patriarcal traz vivências traumáticas àquelas que se aventuram a disputar espaços de poder.

Não por acaso, apesar dos inúmeros relatos sobre silenciamentos, assédios, interrupções de falas, ataques à honra e ameaças, a evolução social da participação feminina na política e suas aquisições de direitos sempre foram permeadas pela naturalização da agressividade contra a mulher, fazendo com que o Brasil aprovasse apenas em 2021 a primeira lei sobre violência política de gênero. Caracterizada como todo ato com o objetivo de excluir a mulher do espaço político, atualmente é crime promover qualquer ação que vise impedir ou dificultar, em virtude do gênero, o efetivo desempenho do mandato eletivo ou de função pública.

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