Documentos da Meta, responsável por Facebook e Instagram, estimam que 100 mil crianças e adolescentes recebem conteúdo sexual todos os dias, incluindo fotos de órgãos genitais. O teor dos arquivos foi revelado pelo jornal britânico The Guardian.
O relatório interno, elaborado em 2021, veio à tona em um processo movido pelo estado do Novo México, nos Estados Unidos, que acusou as redes sociais da Meta de recomendarem conteúdos sexuais para usuários menores de idade.
Um dos casos teria envolvido a filha de um executivo da Apple. Haveria também uma ocorrência com a filha de um funcionário da Meta.
“Ela e seus amigos começaram a ter experiências terríveis, incluindo repetidas investidas sexuais indesejadas e assédio”, testemunhou o ex-diretor de engenharia da Meta Arturo Béjar. “Ela relatou esses incidentes à empresa e não foi feito.”
A ação ainda acusa a empresa de Mark Zuckerberg de promover perfis de menores para pedófilos em potencial.