Terceiro episódio da série Percepções sobre segurança das mulheres nos deslocamentos pela cidade, do Patrícia Galvão Podcast, recebe a arquiteta e urbanista Bethânia Boaventura
(Agência Patrícia Galvão | 18/03/2022)
Cidades seguras para todas as pessoas devem ser pensadas levando em conta as desigualdades, já que, quanto mais diversificados forem o planejamento e a execução das ações de mobilidade urbana, mais pessoas se sentirão protegidas nos seus trajetos. Este é um dos temas do terceiro episódio da série Percepções sobre segurança das mulheres nos deslocamentos pela cidade, do Patrícia Galvão Podcast, que recebe a arquiteta e urbanista, Bethânia Boaventura. Para ela, devido à “divisão sexual [do trabalho] e aos papéis de gênero, o deslocamento das mulheres é completamente diferente do deslocamento dos homens. A partir daí, é preciso pensar formas para que as mulheres se sintam mais seguras”.
A especialista enfatiza ainda que é preciso existir uma paridade de poder. “É assim que as questões estruturais vão mudar, porque se dentro dos núcleos do Estado, em que as pessoas estão pensando a cidade, só tiver homens brancos, héteros, vai ser muito difícil abarcar as necessidades de todos os grupos mais vulnerabilizados”.
Série Percepções sobre segurança das mulheres nos deslocamentos pela cidade
O episódio “Como planejar cidades seguras para todas as mulheres? — uma conversa com a arquiteta e urbanista Bethânia Boaventura”, do Patrícia Galvão Podcast, está disponível nas principais plataformas digitais de áudio e também no canal da Agência Patrícia Galvão no Youtube. O objetivo desta série é debater os dados da pesquisa Percepções sobre segurança das mulheres nos deslocamentos pela cidade, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão em parceria com o Instituto Locomotiva, com apoio da Uber e apoio técnico e institucional da ONU Mulheres, em outubro de 2021. Saiba mais sobre a pesquisa.
Confira os episódios:
- Mobilidade urbana e (des)igualdade de gênero e raça – uma conversa com Kelly Fernandes
- Alternativas de locomoção e racismo na mobilidade das mulheres – uma conversa com Jô Pereira