(Uol | 20/05/2022 | Por Rute Pina)
Em 3 de abril de 2021, dois dias depois de sancionada a lei que criminalizou o stalking (perseguição, em inglês), a jornalista paraense Camila Emilia Barros, 33, procurou a Delegacia de Atendimento à Mulher em Belém para registrar uma série de perturbações cometidas pelo ex-namorado. Ele não aceitou o fim do relacionamento de três anos —uma relação abusiva, ela conta, que acabou em 2019— e passou a persegui-la. “Quando terminamos e ele percebeu que não tinha volta, começou a me perseguir mandando muitas mensagens, dizendo que ia até meu trabalho e me ameaçando”, conta. Ela já estava em outra relação quando o ex enviou fotos íntimas dela para o então companheiro.
Mas ela não conseguiu registrar a denúncia como perseguição. “O sistema ainda não estava atualizado, levaria alguns dias para isso. Como tinha urgência, registrei como violência doméstica para pedir uma medida protetiva pela Lei Maria da Penha”, relata.
Acesse a matéria completa no site de origem.