(Folha de S. Paulo | 19/05/2022 | Por Artur Rodrigues, José Matheus Santos e Cristiano Martins)
A vereadora Fernanda não foi convidada para uma convenção do próprio partido em sua cidade. Pauleteh, suplente em outra cidade, teve de entrar na Justiça para tentar assumir o cargo. Já Linda viu seu projeto de lei ser enterrado apenas por conter a palavra LGBT. Minoria da minoria, as candidaturas trans são geralmente feitas com valores módicos. Uma vez no cargo, além da rotina de ameaças, elas convivem com isolamento político, falta de apoio dos partidos e bloqueio sistemático aos projetos, principalmente os que versem sobre o tema LGBT.
Algumas ainda acabam sendo alvo de ameaças de cassação, denúncias à comissão de ética e até tentativa de vetar sua posse. É isso que mostram relatos obtidos pela Folhadurante a apuração de uma série de reportagens sobre trans na política, que ouviu dezenas de transexuais, especialistas e representantes de entidades ligadas a este grupo.
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