(Brasil de Fato | 26/06/2022 | Por Cristiane Sampaio)
O caso da exposição indevida, por parte do colunista Leo Dias, de uma atriz que encaminhou um filho para doação após gravidez resultante de estupro reavivou os debates sobre os direitos das mulheres em situação de violação sexual e também sobre o direito à intimidade daquelas que optam pelo aborto legal ou pela adoção.
A discussão, que tomou as redes sociais neste final de semana, foi estimulada por uma sucessão de fatos que expuseram a vítima, a atriz Klara Castanho, que acabou revelando a própria identidade neste final de semana, ao fazer um desabafo via Instagram. A artista teve algumas das suas informações sobre o caso mencionadas inicialmente por Leo Dias no último dia 16, durante participação no programa de Danilo Gentili.
Na ocasião, o colunista, sem citar o nome da atriz, mencionou informações que davam pistas do caso e ajudavam a criminalizar a vítima. “Não é uma coisa feliz. É muito denso. O carma vai ser grande”, mencionou, ao profetizar ainda que “a contar vai chegar” e que o caso seria uma espécie de “maldade”. A atitude do colunista gerou grande repercussão nas redes sociais, levando a discussão ao nome de Klara Castanho.