O caso de uma garota de 10 anos que teve que mudar de estado para abortar revela uma realidade que atinge milhares de meninas e adolescentes
(Iker Seisdedos/El País) O caso de uma menina de 10 anos estuprada em Ohio que teve que viajar para o estado vizinho de Indiana para interromper a gravidez virou o centro de um acalorado debate que simboliza as batalhas que são travadas diariamente nos Estados Unidos depois que o Supremo Tribunal revogou a decisão de 1973 que tornou o aborto um direito constitucional.
Desde 24 de junho, a decisão de proteger ou não esse direito depende de cada um dos 50 estados, e dezenas já se mobilizaram para bani-lo definitivamente, sem exceções para casos de estupro ou incesto.