No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 56% dos partos realizados são cesarianas, enquanto a taxa indicada pela Organização Mundial da Saúde é de até 15%. Além disso, a OMS calcula que cerca de 830 mulheres morrem todos os dias no mundo, devido a complicações na gravidez e no parto. Os dados mostram que ainda há muito a avançar para a garantia dos direitos reprodutivos das mulheres.
Com o intuito de contribuir com a produção de reportagens que abortem este tema, o projeto Enlace – Reconhecer e Fortalecer enfermeiras(os) obstétricas(os) e obstetrizes — uma parceria entre Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Johnson e Johnson Foundation —, elaborou o Guia de cobertura da atenção obstétrica. Voltado a jornalistas e comunicadoras(es), o material traz informações sobre o cenário da atenção obstétrica no Brasil, evidências científicas e boas práticas na assistência à saúde sexual e reprodutiva, mitos e verdades sobre parto normal e cesárea, sugestões de pauta, dicas para uma boa comunicação, além de um banco de fontes.
“Para que o debate público aconteça – e seja qualificado –, jornalistas e comunicadoras(es) desempenham papel essencial. Por isso, oferecemos um panorama que visa facilitar a cobertura da atenção obstétrica no Brasil, contribuindo para que nossa sociedade avance na promoção da saúde sexual e reprodutiva de todas e todos”, destaca a publicação. Para conferir o material, clique aqui.
Em 2021, o projeto também lançou o Guia para Saúde Sexual e Reprodutiva e Atenção Obstétrica, com informações, orientações e metodologias ativas para profissionais da Atenção Primária à Saúde. Saiba mais.