Para filósofa, sociedade vê mães e pais de forma diferente. Em menos de uma semana, sessão jurídica foi adiantada para advogado com filho e advogada foi repreendida por desembargador por estar com bebê
(Por Joana Caldas e Clarìssa Batìstela/G1) Em menos de uma semana, dois casos envolvendo advogados que precisaram levar os filhos pequenos para sessões jurídicas chamaram a atenção no país por razões diferentes. De um lado, um caso foi antecipado. Do outro, a mãe foi repreendida pelo desembargador.
Malu Borges Nunes amamentava e filha durante uma sessão online no Tribunal de Justiça do Amazonas quando teve a atenção chamada por um desembargador por causa do barulho da criança. Ela chegou a solicitar atendimento preferencial para não conciliar os horários da amamentação e da defesa, mas teve o pedido negado.
Felipe Cavallazzi precisou levar o filho de 1 ano e 10 meses para uma sessão no plenário do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. Divorciado, era o dia de ficar com o menino, que chamou a atenção dos ministros que entenderam o caso como prioridade e anteciparam a argumentação do advogado.