Cerimônia contou com Hino Nacional alterado: ‘das filhas deste solo és mãe gentil, pátria amada, Brasil’
Cida Gonçalves, ministra das Mulheres, tomou posse nesta terça-feira em Brasília com críticas ao governo anterior. Em seu discurso, Cida afirmou que a gestão da pasta sob Bolsonaro foi um “projeto de destruição” e prometeu como prioridade a retomada do programa “Mulher Viver Sem Violência”.
Segundo a ministra, no dia 8 de março, quando se comemora o Dia Internacional das Mulheres, haverá o anúncio de políticas integradas com outros ministérios para atender às mulheres.
Ela disse que a composição da pasta, que no governo anterior se chamava Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, foi uma “usurpação”. A gestão do ministério estava com Damares Alves (Republicanos), que deixou o posto para concorrer e ser eleita senadora pelo Distrito Federal.
— Foi uma usurpação, pois não cuidou das mulheres, das famílias e nem dos direitos humanos. Muito pelo contrário. A destruição dos direitos das mulheres no último governo não foi um acaso, mas um projeto. Um projeto político de invisibilização e sujeição da mulher.
Cida também criticou fortemente a corte de orçamento para o Ministério das Mulheres nos últimos anos:
– Para 2023, conseguimos reverter parcialmente essa perda para dar continuidade aos programas prioritários da pasta. Não é suficiente, estaremos sempre trabalhando pelo aumento do orçamento público para as mulheres.