Violência por parceiro íntimo é considerada um tipo de violência interpessoal que pode trazer diversos prejuízos às mulheres, afetando sua saúde mental, reprodutiva e sexual
O risco de morte após notificação de violência interpessoal é 33% maior para mulheres pretas, pardas, amarelas e indígenas em comparação com mulheres brancas. Os dados são de uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que analisou mais de 100 mil casos de violência.
Especialistas analisaram a violência interpessoal com foco na Violência por Parceiro Íntimo (VPI) contra mulheres, relacionando as notificações realizadas pelos serviços de saúde com os registros de óbito. O estudo foi realizado pela pesquisadora Isabella Vitral Pinto durante seu doutorado no Programa de Pós-graduação em Saúde Pública. O
A violência por parceiro íntimo é considerada um tipo de violência interpessoal que pode trazer diversos prejuízos às mulheres, afetando sua saúde mental, reprodutiva e sexual. “As consequências da VPI acometem a condição de vida e saúde das mulheres, podendo contribuir para o aumento do risco de morte precoce”, diz Isabella, em comunicado.
Além disso, a pesquisadora aponta que esse tipo de violência também pode impedir o acesso das vítimas ao sistema de saúde. “A experiência dessa violência pode, por exemplo, afetar o cuidado com doenças crônicas e, ainda, dificultar o acesso das mulheres aos serviços de saúde”, pontua.