Fabiana Severi, professora de direito (USP) e autora de pesquisa sobre mulheres e Judiciário, defende indicação inédita de ministra negra
O predomínio de homens brancos na lista de indicados ao STF (Supremo Tribunal Federal) e para outros tribunais superiores reflete a lógica jurídica masculina vigente no Brasil, em que as mulheres são desconsideradas, como se não houvesse notório saber entre elas, analisa a professora Fabiana Severi, da Faculdade de Direito da USP de Ribeirão Preto.
Ela classifica como insulto que a esquerda reproduza tal lógica.
Na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que “todo mundo compreenderia” caso ele indicasse seu advogado, Cristiano Zanin, para a vaga que será aberta com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski, em maio, quando completará 75 anos de idade.
Para Severi, aqueles que se consideram democratas devem lutar pela pluralidade no STF e pautar o debate para que a corte tenha pela primeira vez uma ministra negra.
Autora de pesquisa sobre mulheres e Judiciário, ela afirma que embora haja mais mulheres na primeira instância, a ascensão profissional continua a ser barrada por regras masculinas que desconsideram a realidade das mulheres.
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