Desigualdade de gênero é maior nos níveis mais elevados da carreira acadêmica

23 de junho, 2023 Jornal da USP Por Redação

Artigo da revista MATRIZes aborda as diferenças de oportunidades para homens e mulheres no subcampo científico da comunicação

A expressão “teto de vidro” ou glass ceiling foi utilizada pela primeira vez pela escritora e consultora de gestão norte-americana Marilyn Loden em 1978. Na época, Loden usou o termo para simbolizar a existência de uma barreira invisível que impede que mulheres cheguem aos cargos mais altos das organizações em que trabalham.

Esse fenômeno também está presente no campo científico, porém, de maneira sutil. Entender como essa barreira está inserida na estrutura e na dinâmica hierárquica da produção científica é um processo complexo.

É sobre este assunto que trata o artigo Desigualdades de gênero no subcampo científico da comunicação: o teto de vidro no quintal. O texto de Laura Wottrich e Milena Freire de Oliveira-Cruz faz parte de uma pesquisa em desenvolvimento que aborda como as dinâmicas de gênero refletem na pesquisa realizada na área de comunicação.

De acordo com Laura, professora do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e Milena, docente do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), “pesquisadoras possuem menor participação nos âmbitos mais elevados da carreira acadêmica, o que sugere a existência do teto de vidro, também identificado em outros campos do conhecimento”.

Acesse a matéria completa no site de origem.

 

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