‘Quem vai cuidar das pacientes se nos perseguem?’: o desabafo de médica que faz abortos legais nos EUA

Foto: Gayatri Malhotra/Unsplash

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19 de julho, 2023 BBC News Por Valentina Oropeza Colmenares

Shelly Tien entra furtivamente na sala de espera vestindo jeans, camiseta e sapatilhas, como se fosse apenas mais uma paciente que chega à clínica naquela manhã para fazer um aborto.

Depois de passar pela porta que leva aos consultórios, a ginecologista obstetra veste um jaleco roxo e crocs para enfrentar as consultas com 40 pacientes previstas na agenda do dia.

Onze delas passarão por um aborto legal.

Especializada em medicina materno-fetal, Tien faz seus atendimentos em Jacksonville, uma cidade no norte da Flórida.

No ano passado, ela viajou para Estados como Alabama e Oklahoma para fornecer serviços de aborto a pacientes que vivem em locais que proíbem ou restringem severamente a interrupção da gravidez.

O mapa do acesso ao aborto mudou nos Estados Unidos a partir de junho do ano passado, quando a Suprema Corte eliminou a proteção nacional a esse direito e delegou aos governos estaduais o poder de protegê-lo ou proibi-lo.

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