No Acre, observatório mapeia agressão a mulher para tomada de decisão; no Ceará, plano plurianual prevê ações voltadas a mulheres e negros
Estados e municípios, pressionados por entidades civis, organizações sociais e pela própria legislação, começaram a adotar orçamentos sensíveis a gênero e raça na tentativa de melhorar índices socioeconômicos da população e para avaliar se recursos aplicados em políticas públicas para esses grupos têm reduzido desigualdades.
Esse modelo não traz apenas investimentos em ações específicas para minorias, mas também um olhar sobre como políticas públicas amplas, de educação a segurança, impactam grupos mais vulneráveis de maneiras distintas, de acordo com Pedro Marin, coordenador de planejamento e orçamento público da Fundação Tide Setubal.
“Vamos olhar para o conjunto das políticas públicas, ver de que forma elas estão incorporando o combate às desigualdades de gênero e raça, e trazer isso para dentro do orçamento”, diz.