Em meio à violência contra o povo palestino, as mulheres seguem emergindo silenciosamente contra a colonização israelense
Pelo menos 40 pessoas foram mortas e ao menos 65 ficaram feridas no último dia 26, em um bombardeio de Israel à zona humanitária de Rafah, na região sul da faixa de Gaza, o último refúgio de civis palestinos. Os dados foram contabilizados pela defesa civil Palestina e se somam aos mais de 35 mil mortos em Gaza.
O que acontece na Palestina é um dos maiores genocídios já vistos na história e, mais uma vez, o assassinato de mulheres não é uma casualidade. Segundo o Ministério da Saúde Palestino, desde o início da intensiva israelense em Gaza, em 7 de outubro, 70% dos mortos são mulheres e crianças.
Desde então, as mulheres palestinas exercem um papel fundamental na luta decolonial e pró-palestina. Mesmo invisibilizadas e silenciadas, a vida delas é marcada pela luta contínua por justiça e liberdade. A partir de “tarweeds”, cantos entoados por mães em luto por seus filhos, as mulheres palestinas se comunicam secretamente, disseminam mensagens de resistência, persistência e firmeza, demonstrando adaptabilidade e criatividade na luta contra a opressão.