A urgência de trazer questões de gênero para o centro do debate climático, por Marina Barros, Michelle Ferreti e Tauá Pires

06 de junho, 2024 Diplomatique Por Marina Barros, Michelle Ferreti e Tauá Pires

Reconhecer e integrar a perspectiva de gênero nas ações climáticas e de saúde não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia eficaz para fortalecer a resiliência das comunidades

A 77ª Assembleia Mundial da Saúde, realizada em Genebra na última semana, adotou uma resolução histórica que une as dimensões da saúde e mudanças climáticas. Proposta por uma coalizão de países, incluindo o Brasil, essa resolução marca um reconhecimento crucial das mudanças climáticas como uma grande ameaça à saúde pública global, enfatizando a urgência de uma ação global para promover a saúde e construir sistemas de saúde resilientes e sustentáveis.

A resolução destaca pontos essenciais:

  1. Reconhecimento das mudanças climáticas como ameaça à saúde: Eventos climáticos extremos, perda de biodiversidade e deterioração da segurança alimentar e hídrica estão impactando negativamente a saúde humana em todo o mundo.
  2. Integração de dados climáticos e saúde: Dados climáticos devem ser integrados aos sistemas de monitoramento de saúde para orientar processos de tomada de decisão e respostas mais eficazes.
  3. Mobilização de recursos financeiros: A resolução recomenda a conscientização pública sobre a interconexão entre mudanças climáticas e saúde, além da mobilização de recursos financeiros de diferentes fontes para apoiar projetos de saúde e clima, especialmente nas nações em desenvolvimento.

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