Cartilha trata sobre a justiça reprodutiva para mulheres lésbicas e bissexuais, homens trans, pessoas transmasculinas e/ou não-bináries
Mulheres lésbicas e bissexuais, homens trans, pessoas transmasculinas e/ou não-bináries também menstruam, engravidam, gestam, têm partos e abortam. Essa é a premissa central da publicação “Justiça reprodutiva para todes: saúde, gestação e parentalidades dissidentes”. O documento, pioneiro no Brasil, oferece um guia abrangente sobre boas práticas a serem adotadas durante momentos da vida reprodutiva da população LBTs, além de legislações que tratam sobre essas temáticas.
Entre os temas tratados estão a falta de acesso à saúde ou à possibilidade de decidir, formas de violências institucionais e interseccionais, contraceptivos, parentalidades dissidentes, gravidez de pessoas transmasculinas e não-bináries, técnicas de reprodução assistida, inseminação caseira, puerpério, cuidados nas Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e aborto seguro.
“A cartilha é um convite para as pessoas refletirem sobre si e sobre as práticas que reproduzem para si mesmes e para outres”, define Ale Mujica, doutore em Saúde Coletiva e um dos autores da cartilha, durante o evento de lançamento do documento.