(Folha de S.Paulo) Estudo britânico publicado no mês passado, analisando 71 casos de familicídio de 1980 a 2012 noticiados em jornais, mostra que em 80% a autoria foi de homens, a maioria o pai biológico das crianças (96%).
A maior parte (60%) foi a partir de 2000, o que indica tendência de aumento, dizem os autores do estudo publicado em “The Howard Journal of Criminal Justice”.
Divórcios e conflitos sobre a guarda das crianças foram as causas mais comuns (66%), seguidas por dificuldades financeiras, crime de honra e doenças mentais.
A maioria (71%) dos autores estava empregada, o que derruba a tese de que os assassinos podem ser homens fracassados profissionalmente. Mais da metade dos homens (55%) estava na faixa dos 30 anos. Em 81% dos casos, eles se suicidaram ou tentaram o suicídio.
Esfaqueamentos e intoxicação por monóxido de carbono foram os métodos mais comuns.
Acesse o PDF: Estudo traça o perfil de autores de familicídios (Folha de S.Paulo, 25/09/2013)