(G1/RS – 10/05/2014) Teatro da Penitenciária Feminina Madre Pelletier foi palco de união. Casal trocou alianças e emocionou detentas que acompanharam cerimônia.
A Penitenciária Feminina Madre Pelletier, em Porto Alegre, celebrou na sexta-feira (9) o primeiro casamento entre duas mulheres presas da instituição. A cerimônia ocorreu no teatro da casa prisional e foi comandada por um religioso afroumbandista.
De acordo com informações da Secretaria de Comunicação Social do governo do Rio Grande do Sul, as detentas se apaixonaram na prisão e estavam vestidas de forma tradicional, uma com vestido branco, que segurou um buquê, e outra de terno.
Emocionadas, elas trocaram alianças e votos de afeto. Familiares as conduziram ao altar e acompanharam a cerimônia. As noivas selaram a união com um beijo e o simbólico “sim”, e foram aplaudidas pelos participantes.
O sacerdote e presidente da Federação Afroumbandista e Espiritualista do RS (Fauer), Everton Afonsim, que mediou a cerimônia, já abençoou 38 casais, sendo 17 deles formados por pessoas do mesmo sexo. Ele afirma que realizar este tipo de evento em uma casa prisional significa quebrar um paradigma e trabalhar na evolução da sociedade.
“O que acontece fora deve acontecer aqui dentro também, com todas as garantias na execução dos direitos das mulheres privadas de liberdade”, disse a titular da Coordenadoria Penitenciária da Mulher da Susepe, Anelise Pereira, que acompanhou o casamento.
Também participaram da celebração a diretora do Madre Pelletier, Marília Simões, integrantes da Fauer, agentes penitenciários e técnicos.
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