“A ex-prefeita torna-se uma exceção: está condenada a devolver R$ 350 mil aos cofres públicos e não ficou rica com a política”. Assim começa a matéria que revista IstoÉ publicou sobre a condenação da deputada por malversação de recursos públicos, ao ter mandado imprimir cartazes explicando para a população de São Paulo porque os ônibus iriam parar em apoio a uma greve convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central Geral dos Trabalhadores (CGT), em março de 1989, em protesto contra o Plano Verão.
E a repórter Larissa Domingos continua: “Erundina é quase uma exceção no sombrio universo político brasileiro. Independentemente de suas posições ideológicas, a ex-prefeita nunca teve em seu currículo escândalos de corrupção, tão comuns no País. Talvez uma das maiores provas disso sejam os parcos bens que Erundina acumulou ao longo de sua vida: um apartamento simples de
Aos 75 anos, 51 deles dedicados à política, a deputada do PSB agora depende da ajuda de amigos para arrecadar a quantia devida até o meio do ano que vem. A ação, que já corria há mais de vinte anos, foi encerrada e não cabe mais recurso.
E a reportagem prossegue: “Na segunda-feira
Apoio: Erundina no evento para arrecadar recursos: ajuda de amigos
Acesse a íntegra dessa matéria em pdf: IstoÉ – 18/11/09
Indicação de fontes:
Eleonora Menicucci – socióloga e professora da Unifesp
Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp
São Paulo/SP
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