José Serra fala sobre temas polêmicos

22 de junho, 2010

No caderno Eleições 2010, da Folha de S.Paulo (05/10/2010):
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O caderno Eleições da Folha de S.Paulo (22/09/2010) selecionou frases com o posicionamento sobre o “casamento gay” (sic) manifestado publicamente pelos quatro principais presidenciáveis: Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL). Leia o que disse o tucano Serra:

“Eu sou a favor da união civil, com todos os direitos e efeitos práticos de um casamento.”


Em debate promovido pelas emissoras católicas TV Canção Nova e Rede Aparecida (SP, 22/08/2010):

Aborto
O candidato do PSDB, José Serra, afirmou ser contra o aborto e disse que não faria plebiscito sobre o tema “de jeito nenhum”.

Castidade e prevenção à Aids
Sobre a inclusão de campanhas pela castidade entre solteiros e fidelidade entre casados nos programas de combate à Aids, José Serra declarou-se simpático à ideia. “Não terei a menor dificuldade de dizer que não é bom o sexo precoce e fazer campanha pelo ‘monogamismo’. Isso ajuda a combater a doença”, afirmou o tucano.

Homofobia
Questionado sobre o projeto de lei que tramita no Congresso e pode tornar crime a homofobia, Serra, afirmou que “a preferência sexual não pode ser objeto de discriminação, perseguição ou humilhação”, mas que os religiosos têm direito de “considerar que, dentro de sua Igreja deve-se pregar contra o homossexualismo”.


Em entrevista ao Programa 3 a 1, da TV Brasil (22/07/2010), ao ser perguntado sobre temas polêmicos, como a união entre pessoas do mesmo sexo e a legalização do aborto, o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou que não pretende mudar as leis vigentes.

“No que depender de iniciativa do Executivo, eu não procurarei mudança na lei atual [no que se refere ao aborto]”, afirmou Serra, para quem o Sistema Único de Saúde (SUS) deve dar assistência a todas as mulheres que a ele recorrerem buscando assistência em casos como gravidez gerada por estupro.
 
Na opinião de José Serra, o Estado não deve interferir na questão da união de pessoas do mesmo sexo. Para ele, as religiões é que devem definir sobre a condução de cada caso. “Acho que não é uma questão do Estado. Virou uma questão xodó das entrevistas. É um problema das pessoas. Cada crença entra na questão. Se uma Igreja não quer casar, o Estado não se intromete”, disse.


Em sabatina promovida pela Folha/UOL em 21/06/2010, o candidato à Presidência José Serra (PSDB) declarou sua posição sobre:

Aborto
“Eu não mexeria na atual legislação, que permite aborto no caso de estupro e risco de vida da mãe. Considero o aborto uma coisa terrível. Num país como o nosso, se liberaria uma verdadeira carnificina. Dificultaria o trabalho de prevenção à gravidez na adolescência, liberaria gravidez para todo lado, porque vai para o SUS e faz aborto. Também acho um absurdo, como fez o Programa de Direitos Humanos do governo, subscrito pela Dilma, tornar criminoso quem é contra o aborto. Tenha paciência.” 

Adoção de crianças por casais homossexuais
“Tem tanto problema grave de crianças abandonadas no Brasil. Isso vale para qualquer tipo de casal, qualquer tipo de pessoa. Não vejo por que não aprovar isso.”

 Cotas raciais
“Sou a favor de ações afirmativas, como é feito na Unicamp. Lá você ganha pontos se vem de escola pública, se é pobre, se é de cor negra.”


No âmbito da discussão sobre a mudança, ou não, de posição da candidata Dilma Rousseff (PT) sobre o aborto, o jornal Folha de S.Paulo (01/10/2010) publicou quadro em que destaca o que o presidenciável José Serra (PSDB) já falou sobre o tema:

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