(Folha de S. Paulo, 01/11/2014) Falhas no pré-natal fizeram com que, em 2012, o país registrasse 11.316 casos de sífilis congênita, situação em que a gestante infectada transmite a doença para o seu bebê.
A taxa de incidência da doença congênita foi de 3,9 casos por 1.000 nascidos vivos, segundo informa um estudo do Ministério da Saúde. A meta, para o Brasil e outros países das Américas, é reduzir esse índice para até 0,5 “”a partir do qual não é mais considerada problema de saúde pública.
A doença pode provocar a perda da gravidez e doenças no bebê, que afetam coração e audição, por exemplo. Ela pode ser evitada em quase 100% dos casos, desde que corretamente identificada e tratada.
O governo também identificou 16.930 casos da doença em grávidas em 2012 “”número considerado subestimado. Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do ministério, diz que os dados “revelam a necessidade de qualificação do pré-natal”.
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