(Folha de S.Paulo) Matéria da sucursal de Brasília mostra que os candidatos que se assumem como homossexuais adotam estratégias de campanha, discursos e pautas eleitorais diversificadas. Enquanto alguns candidatos procuram ampliar seu eleitorado e colocam a plataforma homossexual sob o guarda-chuva mais amplo da defesa dos direitos humanos, outros se atém à bandeira LGBT como principal mote de suas campanhas.
Segundo a ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), há pelo menos dez gays assumidos, duas lésbicas, um bissexual, uma travesti e uma drag queen disputando as eleições deste ano. A diversificação de pautas é recomendada pela própria ABGLT. “Sou gay, mas vivo num contexto de educação, saúde, segurança”, afirma Toni Reis, presidente da entidade.
Para Jean Wyllys, ex-BBB e candidato a deputado federal pelo PSOL-RJ, limitar a candidatura a uma bandeira “acaba levando à derrota”. Fernanda Benvenutty, travesti e candidata a deputada estadual pelo PT-PB, afirma que a sua “é uma candidatura das minorias sociais. Defendo a cidadania plena LGBT, das mulheres, dos negros, deficientes e idosos”.
“Minha principal bandeira é LGBT”, defende Osmar Rezende (PV-MG), candidato a deputado federal: “Temos 87 direitos negados”. Da mesma forma, Júlio Cardia (PV), candidato a deputado distrital, adota a bandeira LGBT: “Quero tornar Brasília a primeira cidade “friendly” ao gay do Brasil.”
Acesse a íntegra: Candidatos gays divergem sobre a melhor estratégia (Folha de S.Paulo – 22/08/2010)