(Brasil Post, 10/01/2015) Acompanhada pelos pais na Alesp, uma estudante da Esalq que foi vítima de oito colegas na república Senzala, em Piracicaba, interior de São Paulo, compareceu à CPI para revelar a sua triste história. A vítima relembrou a dificuldade em se enturmar, não fosse envolvendo trotes, festas e álcool. Em outubro de 2002, foi até a república, convidada para um grupo de estudos. Era a única mulher em meio a oito rapazes de outras repúblicas. Na ocasião, a depoente foi vítima de estupro. “Falavam que eu havia transado com oito meninos. As meninas com quem eu morava fizeram uma reunião e pediram para eu sair da casa, sob a alegação de que me chamavam de vagabunda. Na Esalq, comentava-se o caso, inclusive os professores. As pessoas olhavam, davam risadinhas. Um e-mail passou a circular, contando detalhes”, disse a vítima. Chegou a frequentar um psicólogo indicado pela direção, mas o que lá era dito acabava vazando.
Acesse a íntegra no Portal Compromisso e Atitude: Estudantes da USP e da Esalq depõem à CPI na Alesp e revelam dramas pessoais após estupros e impunidade dos agressores (Brasil Post, 10/01/2015)