(Folha de S.Paulo) Teresa Lewis foi executada ontem no Estado americano da Virginia. Primeira mulher em cem anos condenada a pena de morte nos EUA e a primeira a ser executada desde 2005, Teresa recebeu uma injeção letal na presença de sua filha Kathy Clifton.
Teresa foi acusada de planejar a morte de seu marido e do enteado. Seu advogado, Jim Rocap, fez o pedido de clemência baseado no fato de Teresa ter um QI de 72 – “beirando o retardamento mental” e na desordem de sua “personalidade dependente”. Para o advogado, isso deveria não deixar dúvidas de que ela não tem uma “mente depravada” como alegou a acusação.
Os dois homens que cometeram o crime foram condenados à prisão perpétua. A acusação alegou que Lewis era a mandante do crime e por isso deveria ter uma sentença maior.
Nos EUA um criminoso que tenha QI menor que 70 não pode ser condenado à morte.
O caso ganhou repercussão no imprensa de todo o mundo após ser citado pelo presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que comparou a condenação de Teresa Lewis com a da iraniana Sakineh Ashtiani.
Leia a matéria: Execução de mulher deficiente divide EUA (Folha de S. Paulo – 24/09/2010)