(O Globo) A presidente eleita, Dilma Rousseff, pretende nomear pelo menos oito mulheres no primeiro escalão de seu governo. Ainda assim, o número de mulheres deve ser inferior à quota de 30% que chegou a ser mencionada em reunião entre Dilma, o presidente Lula e o comando do governo de transição.
Segundo O Globo, além da atual coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Miriam Belchior, que já foi confirmada para o Ministério do Planejamento, e da diretora da Petrobras Graça Foster, que deverá ter nova função, pelo menos outras seis mulheres deverão reforçar o time feminino na Esplanada.
Ideli Salvatti (PT-SC), líder do governo Lula no Congresso, termina seu mandato de senadora no fim de janeiro e é nome dado como certo na Esplanada, mas ainda não foi definida para qual pasta. A gaúcha Maria do Rosário é outra petista próxima a Dilma e conquistou espaço na Câmara graças à sua atuação em direitos humanos e causas das mulheres.
O PMDB, maior aliado, não deve indicar nenhuma mulher. O PCdoB manifestou a disposição de manter o Ministério dos Esportes, hoje ocupado por Orlando Silva, que pode permanecer no cargo ou abrir espaço para Manuela D’Ávila, deputada federal mais bem votada no Rio Grande do Sul.
São, portanto, citadas ou cotadas como ministeriáveis: a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), para o Esporte; a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), para a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres ou a da Pesca; a senadora eleita Lídice da Mata (PSB-BA), que tem o apoio do governador Jaques Wagner e poderia ir para a Integração Nacional; a embaixadora Vera Machado para o Itamaraty; a ministra Márcia Lopes, que pode ser mantida no Desenvolvimento Social; e a deputada Maria do Rosário (PT-RS), para a Secretaria de Direitos Humanos ou das Mulheres.
Dilma devedrá manter outra mulher com poder no governo: a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho.
Acesse: Ministério de Dilma deve contar com pelo menos oito mulheres (O Globo – 27/11/2010)