(Estadão.com) O mWomen, um programa que visa levar os benefícios socioeconômicos da telefonia móvel para mulheres em países em desenvolvimento, foi lançado oficialmente pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, e por Cherie Blair, a esposa do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
Uma iniciativa da GSMA, associação de operadoras de telefonia móvel, com o apoio da Fundação Cherie Blair, o programa pretende diminuir a brecha entre homens e mulheres que têm acesso a telefone celular. Segundo estudo publicado pela GSMA e a Fundação Cherie Blair, uma mulher tem 21% menos chances de ter acesso a um telefone celular do que um homem, índice que aumenta para 23% em países da África sub-saariana, para 34% no Oriente Médio e para 37% no sul da Ásia.
A meta do programa é reduzir essa diferença pela metade nos próximos três anos e facilitar o acesso a celulares para 150 milhões de mulheres que vivem com menos de US$ 2 por dia. O programa também visa promover o uso do celular para melhorar as condições socioeconômicas das mulheres, principalmente nas áreas da saúde, educação, financeira e empresarial.
Atualmente, 20 operadoras presentes em 115 países se comprometeram em apoiar o projeto mWomen, entre elas a Telefónica (controladora da Vivo no Brasil), a americana AT&T, a France Telecom/Orange e a Vodafone. A fabricante Nokia também vai colaborar com o projeto.
A secretária Hillary Clinton, que assegurou o apoio do Departamento de Estado e do USAID, defende que “investir em mulheres é investir em famílias, comunidades e países”, e que “investir no desenvolvimento delas é a maneira mais direta e efetiva de promover o progresso econômico e social mundialmente”.
Para Cherie Blair, “melhorar o acesso a telefones celulares para mulheres significa que elas poderão se sentir mais seguras, adquirir conhecimentos e acessar a informações sobre saúde e aumentar sua renda”.
Acesse essa notícia na íntegra: Para melhorar o mundo: o celular (Estadão.com – 09/10/2010)
Saiba mais: Women & Mobile: a global opportunity (GSMA – 2010)