(Folha Web, 26/07/2015) Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o Brasil precisa se preocupar com o assunto. O censo demográfico de 2000 detectou 75.580 mil pessoas de 10 a 14 anos casadas ou em união consensual. Dez anos depois, quando foi realizado novo Censo, o número aumentou para 88.558 uniões formalizadas ou não. O volume de meninas vivendo com parceiros é muito maior que o de meninos na mesma situação. Em 2010, eram 65.709 garotas “casadas” antes dos 15 anos, contra 22.849 adolescentes do sexo masculino. Diante das evidências sobre a ocorrência do casamento na infância e adolescência em oposição à falta de pesquisas sobre o assunto, a ONG Promundo realizou estudo inédito sobre o tema, que será lançado oficialmente no dia 9 de setembro em Brasília. “A divulgação busca gerar um diálogo sobre o assunto, que tem sido geralmente ausente dos discursos. Além disso, a pesquisa oferece dados para desenvolver programas de intervenção e políticas que abordem o tema de uma forma significativa”, afirma a pesquisadora da Promundo Alice Taylor, responsável pelo estudo que explorou a realidade do Pará e do Maranhão.
Acesse a íntegra no Portal Compromisso e Atitude: País “fecha os olhos” para os casamentos infantis, alerta ONG (Folha Web, 26/07/2015)