(Jornal do Campus, 02/12/2015) Há cerca de três semanas, Luciana Flores* saiu de seu apartamento no Crusp pela manhã para ir ao dentista. Horas mais tarde, suas colegas ligaram pedindo que ela voltasse imediatamente, pois algo estranho havia acontecido. Luciana as encontrou em frente ao elevador, onde pichações a atacavam: seu nome era seguido da alcunha de “chupeteira”. Elas lavaram os escritos e a estudante procurou a Superintendência de Assistência Social (SAS), onde, segundo conta, a assistente social já havia sido informada do episódio. A moradora pediu para ser encaminhada pela guarda universitária para prestar queixa na delegacia, mas afirma que teve o pedido negado e não recebeu apoio. Dias mais tarde, numa ação de moradoras do Crusp intitulada “Abra as janelas para o machismo”, foram estendidas nas janelas faixas denunciando assédio e violência sexual contra mulheres na moradia estudantil.
*Nomes fictícios. As identidades foram omitidas a pedido das fontes.
Acesse a íntegra no Portal Compromisso e Atitude: Abuso sexual nas moradias da USP é constante e negligenciado (Jornal do Campus, 02/12/2015)