(Folha.com) Pesquisa com 588 estudantes de medicina, enfermagem, nutrição e educação física apontou que apenas 19% dos entrevistados sabiam para quais situações a anticoncepção de emergência é indicada. Além disso, 35% deles consideravam o método abortivo e 81% achavam que ele traz riscos à saúde.
Realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo, da Universidade Federal de Santa Catarina, da Universidade Federal de Goiás e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o estudo mostra que menos da metade dos estudantes (40,7%) sabia que a anticoncepção de emergência deveria ser usada até 72 horas da relação sexual desprotegida e cerca de 48% achavam que a mulher tinha de 24 a 48 horas para usá-la. Segundo os pesquisadores, a possível razão para esse desconhecimento deve-se ao nome popular pelo qual o método é conhecido: pílula do dia seguinte.
Apesar de constar das normas de planejamento familiar do Ministério da Saúde desde 1996, a anticoncepção de emergência é pouco utilizada no país em razão da falta de informações sobre o método e a ideias erradas sobre seu uso.
Leia na íntegra: Jovens têm pouco conhecimento sobre pílula do dia seguinte, aponta estudo (Folha.com – 24/12/2010)