Deu na coluna Direto da fonte, de Sonia Racy (O Estado de S. Paulo – 15/01/2011): “Discretamente, o Palácio do Planalto tem orientado ministérios e autarquias a usarem o tratamento ‘presidenta’ em notas oficiais. O Itamaraty e a Defesa resistiam. Mas anteontem o gabinete de Nelson Jobim capitulou. A agenda do ministro informava que ele acompanharia ‘a presidenta’ em viagem ao Rio.”
“É uma idiossincrasia vã essa exigência de Dilma de ser chamada de ‘presidenta’. Isso se for mesmo exigência dela e não invenção de marqueteiro. (…) No lugar de tentar impor a regra, mais adequado seria o governo se adequar à prática
idiomática comum no País. Inclusive porque não é isso o que fará a afirmação feminina, muito menos determinará o sucesso ou fracasso da primeira mulher presidente do Brasil.” – A regra do jogo, por Dora Kramer (O Estado de S. Paulo – 14/01/2011)
“Dilma Rousseff adotou a forma presidenta, oficializou essa forma em todas as instâncias do governo e deixou claro que é assim que deseja ser chamada. Mas o que faz a nossa ‘grande imprensa’? Por decisão própria, com raríssimas exceções, como CartaCapital, decide usar única e exclusivamente presidente. (…) aqui no Brasil, a ‘grande mídia’ se recusa terminantemente a reconhecer que uma mulher na presidência é um fato extraordinário e que, justamente por isso, merece ser designado por uma forma marcadamente distinta, que é presidenta.” – Presidenta, sim!, por Marcos Bagno (Carta Capital – 11/01/2011)