(O Globo) “Quando a advogada Regina Miki assumiu a Secretaria de Defesa Social de Diadema em 2001, a cidade amargava uma média de 111 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, o que a tornava uma das mais violentas do mundo. Sete anos depois, quando deixou a secretaria, a taxa de homicídios girava em torno de 17 por 100 mil, bem abaixo da média nacional. A redução da criminalidade foi premiada pela ONU (Organização das Nações Unidas), e a secretária se transformou numa quase unanimidade nacional. É com essas credenciais que Regina Miki, 50 anos, chega à Secretaria Nacional de Segurança Pública.”
“Esta é a primeira vez que uma mulher comanda a secretaria, uma área marcada pela presença masculina. A pasta tem um orçamento de R$ 2,4 bilhões para administrar e uma missão especial: reduzir significativamente a criminalidade do país, uma das prioridades máximas estabelecidas pela presidente Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral. Fala mansa, tererê de cristais no cabelo de corte assimétrico, Regina em nada lembra figuras carrancudas que costumavam perfilar em cargos de comando na segurança pública. Mas ela deixa claro que suave é só o visual. ‘Numa boa vai qualquer coisa, mas se tentar enfrentar, aí o negócio fica feio. Nossa tarefa é uma das mais árduas do Brasil e é uma das principais orientações da presidenta Dilma. Ela diz que segurança e saúde são os dois primeiros nortes dela. Quero uma gestão marcada por metas e resultados. Temos direcionamento de um conceito. O Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) tem linha mestra. Minha meta é transformar o Pronasci numa política nacional de segurança’, avisa Regina.”
Leia na íntegra: Regina Miki fala dos desafios ao assumir Secretaria Nacional de Segurança Pública (O Globo – 09/01/2011)