(Portal G1) OSupremo Tribunal Federal (STF) manteve a prisão preventiva decretada contra o médico Roger Abdelmassih, no último dia 6 de janeiro, pela 16ª Vara Criminal de São Paulo. O médico foi condenado a 278 anos de prisão pela acusação de estuprar pacientes e é considerado foragido.
Ao solicitar a renovação do passaporte,Abdelmassihi teve sua prisão decretada, o Ministério Público fez o pedido de prisão, com receio de que o médico pudesse deixar o país.
Abdelmassih entrou em regime de liberdade graças a uma decisão liminar do ex-presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, em dezembro de 2009. Em pedido, negado pelos ministros do STF, a defesa queria restabelecer a liminar concedida por Gilmar Mendes, alegando que a Vara Criminal do estado teria reformado a decisão de uma instância superior.
“Todo o raciocínio central do meu voto baseia-se no fato de que o paciente [Abdelmassih], ao que consta, seria um delinquente sexual que por acaso é médico. Não é necessário que seja médico para que o mesmo tipo de delito seja praticado; apenas era facilitado em razão das circunstâncias em que ele atuava e pelo estado de fragilidade em que se encontravam as suas eventuais vítimas. E ficou bem claro, isso é reconhecido tanto no STJ quanto pelos colegas, que nem todas as vítimas eram pacientes”, afirmou a relatora do caso ministra Ellen Gracie.
Leia matéria completa: Supremo mantém prisão preventiva de Roger Abdelmassih (Portal G1 – 15/02/2011)