(Folha de S.Paulo) O plano de erradicação da extrema pobreza terá três eixos: a transferência de renda, a ampliação e qualificação dos serviços públicos e inclusão produtiva. É o que afirma Tereza Campello, ministra de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em artigo publicado na seção Tendências/Debates sobre a erradicação da miséria, um dos principais compromissos do governo de Dilma Rousseff. Para a ministra, o Bolsa Família é parte estratégica para esse enfrentamento. “A nova marca do governo federal demonstra o compromisso da presidente Dilma com a erradicação da pobreza extrema no país. E o primeiro passo nessa direção é o fortalecimento do Programa Bolsa Família, que recebeu significativo aporte de R$ 2,1 bilhões.”
“Hoje, 25% dos beneficiários do Bolsa Família têm até nove anos de idade, e mais de 50% têm idade inferior a 20 anos. O aumento médio de R$ 19 (de R$ 96 para R$ 115) no benefício equivale ao gasto mensal com arroz e feijão de família com quatro membros, por exemplo.”
“Garantir mais recursos às famílias pobres tem efeitos positivos na alimentação, saúde e frequência escolar de milhões de crianças e jovens, além de inibir o ingresso precoce no mundo do trabalho.”
“O plano de erradicação da extrema pobreza terá três eixos: a transferência de renda é um deles. Os outros dois são a ampliação e qualificação dos serviços públicos, com ênfase no acesso, para melhorar as condições de vida dos brasileiros; e as ações de inclusão produtiva, para ampliar as oportunidades. Os três eixos expressam o convencimento de que a pobreza não se reduz ao indicador de renda, mas incorpora a dimensão de bem-estar social. Finalmente, estamos inovando no modelo de gestão e monitoramente para garantir o cumprimento das metas do plano.”
Acesse na íntegra: País rico é país sem pobreza, por Tereza Campello (Folha de S.Paulo)
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