(G1, 08/06/2016) Manifestação bloqueou vias do centro e foi encerrada na Praça Roosevelt. Grupo se reuniu não vão livre do MASP por volta das 17h15.
Uma manifestação contra a “Cultura do Estupro” ocupava três faixas da Avenida Paulista, por volta das 19h, na região central de São Paulo, na noite desta quarta-feira (8). No horário, o sentido Consolação tinha apenas uma faixa liberada. Por volta das 19h40, ela seguia em direção ao Centro de São Paulo pela Rua Augusta. O ato foi encerrado na Praça Roosevelt, por volta das 20h30.
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Não houve interdições no sentido Paraíso da avenida. A Polícia Militar não informou número de participantes do ato. O grupo se reuniu não vão livre Museu de Arte de São Paulo (MASP) por volta das 17h15, segundo a CET, e começou caminhada por volta das 18h30. A manifestação seguiu pacífica, de acordo com a PM.
O ato foi organizado pelas redes sociais e até o início da noite desta quarta-feira, cerca de 5 mil pessoas haviam confirmado presença. Na descrição do evento, o grupo fez menção ao estupro coletivo sofrido por uma adolescente no Rio de Janeiro. “Estupro é crime e a culpa nunca é da vítima. Pelo Fim da Cultura do Estupro! Por todas as vítimas, por cada uma de nós, nenhum um segundo de silêncio. Uma vida inteira de luta.”
Mulheres protestam
Mulheres, homens e até crianças faziam, na noite desta quarta-feira (1º), na Avenida Paulista, um ato contra a “cultura do estupro” no Brasil. O grupo partiu do Museu de Arte de São Paulo (Masp) em direção à Praça Roosevelt, no Centro. Às 19h, a Força Tática da Polícia Militar fazia um cordão de isolamento na altura da Rua Augusta, bloqueando acesso à Rua da Consolação. O ato chegou ao destino por volta das 19h50. Ele foi encerrado às 20h30.
Com cartazes e gritando palavras de ordem, o movimento protestava contra o recente caso deestupro coletivo sofrido por uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro, onde acontecia manifestação similar; pelo fim da violência contra a mulher; e contra o governo do presidente em exercício, Michel Temer. Em ato simbólico, por volta das 19h, um boneco representando o artista Alexandre Frota foi queimado na Paulista.
Na Praça Roosevelt, manifestantes picharam o muro de uma esquina próxima com textos contra machismo e violência contra a mulher. Eles fizeram um jogral e, juntos, contaram de um a 33, mais uma vez em referência ao caso de estupro no Rio de Janeiro. O ato foi encerrado sob chuva e de forma pacífica.
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