(O Globo, 13/07/2016) Já estão disponíveis para consulta os guias “Zika Vírus e a Gestação” e “Zika, Dengue e Chikungunya”, lançados pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) – entidade representativa de operadoras de planos e seguros de assistência médica. De fácil entendimento, em formato de perguntas e respostas, os dois materiais, gratuitos, se prestam a esclarecer as principais dúvidas quanto às doenças ocasionadas pelo vetor Aedes aegypti — desde prevenção e causas, passando pelo diagnóstico, pelas implicações e sequelas, até os tratamentos disponíveis no Brasil, com base em dados oficiais.
Além disso, são abordadas questões como a relação das doenças com malformações congênitas, vacinas, Síndrome de Guillain-Barré e as diretrizes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para diagnósticos e cuidados médicos. Importante destacar que o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais também têm divulgado orientações e protocolos de atendimento para casos suspeitos dessas enfermidades, além de investirem em campanhas de conscientização da população sobre a importância do combate ao mosquito transmissor.
Os novos guias fazem parte da plataforma de comunicação Plano de Saúde – O Que Saber da FenaSaúde, que conta com hotsitewww.planodesaudeoquesaber.com.br e página no Facebook. O ‘Guia Zika, Dengue e Chikungunya’ e o ‘Guia Zika Vírus e a Gestação’ podem ser acessados e estão disponíveis para download gratuito no endereço: http://planodesaudeoquesaber.com.br/noticias-e-publicacoes/publicacoes/
Atendimento na rede privada
Em caso de complicações ocasionadas por essas doenças, os beneficiários dos planos de saúde são atendidos normalmente pela rede assistencial privada, sempre seguindo as determinações da ANS e observando-se as coberturas obrigatórias descritas no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, além das demais previstas nos contratos firmados entre consumidores e operadoras. Lembre-se de que é importante estar com as carências cumpridas e, no caso de necessitar de internações, o contrato deve contemplar a segmentação hospitalar.
Presidente da FenaSaúde, Solange Beatriz Palheiro Mendes ressalta que as associadas à federação entendem que essa é uma questão sensível e querem estar próximas do cidadão no combate a essas doenças, prestando orientação aos beneficiários de planos e o devido atendimento.
— Somente com a união e a participação de todos, será possível erradicar essas doenças — destaca.
No último dia 6 de julho, os exames para detecção do zika vírus passaram a ser obrigatórios no Rol de Procedimentos da ANS, e estão assegurados para gestantes, bebês de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus, bem como recém-nascidos com malformação congênita sugestiva dessa infecção. As associadas à FenaSaúde cumprem as determinações do órgão regulador, estando empenhadas em assegurar aos beneficiários o atendimento adequado para diagnóstico e tratamento da doença, respeitando critérios estabelecidos no normativo da Agência.
As medidas de proteção individual para evitar as picadas do mosquito são extremamente importantes, e primeiras, para se conter a evolução da epidemia, especialmente para as gestantes, uma vez que o vírus é capaz de atingir o feto e provocar malformações irreversíveis para o bebê. Por isso, a postura preventiva é crucial: segundo o Ministério da Saúde, 80% dos criadouros estão dentro das residências e podem ser evitados por iniciativa dos próprios cidadãos.
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