(Folha de S.Paulo) Em artigo publicado na seção Tendências/Debates, a advogada Raquel Novais, sócia do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, aponta algumas razões que fazem com que as mulheres, apesar de igualmente capacitadas, continuem com menos chances que os homens de alcançar pontos culminantes na carreira. Leia trechos do artigo:
“Embora seja tentador atribuir a pouca representatividade das mulheres nas posições de liderança à tradição machista ou às dificuldades naturais de tornar compatível a projeção profissional ao exercício da vocação feminina, não vejo utilidade em nos acomodarmos a esses pensamentos.”
“A modificação nesse quadro implica reconhecer o óbvio: existem diferenças nas circunstâncias de vida dos homens e das mulheres.”
“Criar condições para que esses fatores deixem de ser obstáculos profissionais e passem a elementos enriquecedores de diversidade comportamental e de pensamento é indicativo de inteligência organizacional.”
“Programas de compartilhamento de experiências, suporte ao desenvolvimento da rede de relacionamentos e, sobretudo, a flexibilidade no volume horário de dedicação ao trabalho são alternativas que podem diminuir as distâncias entre os dois gêneros no momento profissional mais crítico.”
Leia na íntegra: Mulheres e carreiras profissionais, por Raquel Novais (Folha de S.Paulo – 08/05/2011)
Veja também: Mulheres ganham espaço no setor de segurança privada (Folha de S.Paulo – 08/05/2011)