(Folha de S.Paulo/G1) No centro de São Paulo, igreja evangélica fundada por mulheres homossexuais quer acolher “escorraçados pela intolerância”. Leia abaixo trechos da matéria da repórter Laura Capriglione, do jornal Folha de S.Paulo:
Evangelização na Parada LGBT
Lanna e Rosania pretendem participar da 15ª Parada LGBT de São Paulo, em 26 de junho, para “evangelizar” os participantes. Estudantes de assuntos ligados à teologia e a questões sexuais, as mulheres encaram a Parada como um movimento que deixou de lado o propósito de sua origem: o de lutar pelos direitos dos homossexuais.
Para a pastora, há no movimento “promiscuidade e uso excessivo de drogas”. “A maior concepção dos homossexuais que estão fora da igreja é que, se Deus não me aceita, já estou no inferno e vou acabar com minha vida. Então ele cheira, se prostitui, se droga porque já se sente perdido. A gente quer mostrar o contrário, que eles têm algo maravilhoso para fazer da vida deles. Ser gay não é ser promíscuo”, diz Lana.
Para Leandro Rodrigues, um dos organizadores da Parada LGBT, o evento “jamais perdeu o viés político ao longo dos anos”. “O fato de reunir 3 milhões de pessoas já é um ato político por si só. A parada nunca deixou de ser um ato de reivindicação pelos direitos humanos. As conquistas dos últimos anos mostram isso.”
Leia na íntegra: Lésbicas de Cristo (Folha de S.Paulo – 16/06/2011)
Pastoras lésbicas querem fazer ‘evangelização’ na Parada Gay de SP (G1 – 16/06/2011)