(O Estado de S. Paulo/O Globo) O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, admitiu que não existe uma meta para levar internet gratuita à população de baixa renda, embora o governo possa vir a subsidiar o acesso de quem não puder pagar os R$ 35 mensais pelo pacote que será oferecido no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Aspecto econômico da internet
Para cada 10% a mais da população com acesso à internet significa um crescimento de 1,4% do PIB. O ministro explica que atualmente apenas 27% dos domicílios contam com internet no país e a proposta é chegar a 70%. Porém, ele descartou que a banda larga chegue a ser um serviço gratuito, uma vez que “isto não vai ser uma regra, porque nem a água é, as pessoas pagam uma taxa”.
Banda larga precisará de R$ 7 bi de investimentos
“Precisamos avançar na banda larga no Norte e no Nordeste”, admitiu o ministro, que destacou ainda a necessidade de investir em redes de fibra ótica para acompanhar o crescimento da banda larga no país. Ele estima que serão necessários cerca de R$ 7 bilhões. Estes deverão ser feitos em conjunto pela Telebrás e Eletrobrás usando uma parte da rede já existente da empresa de energia.
Leia essas matérias na íntegra:
Bernardo diz que não tem meta para internet grátis (O Estado de S. Paulo – 22/07/2011)
Paulo Bernardo acredita que em 2014 banda larga popular terá ou preço menor ou velocidade maior (O Globo – 22/07/2011)
Veja também:
“Os três maiores grupos de telecomunicações que atuam no Brasil serão obrigados pelo governo federal a abrirem suas redes para permitir que empresas de menor porte também utilizem o sistema. O objetivo do chamado Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) é tornar mais racional e competitivo o uso da infraestrutura de telefonia, internet e TV por assinatura no País.” – Governo quer obrigar teles a abrirem suas redes (O Estado de S. Paulo – 22/07/2011)