As estão mais pessimistas e menos confiantes que os homens em relação ao futuro, mostram os resultados do IDC (Índice Datafolha de Confiança).
(Folha de S.Paulo, 02/05/2017 – Acesse o site de origem)
Separado por gênero, o índice revelaria que os homens estão levemente otimistas: o resultado seria 105, acima dos 100 pontos (que indicam neutralidade) e 8 pontos acima da média da população.
Já as mulheres estão claramente pessimistas, somando apenas 89 pontos.
A diferença é significativa em todos os itens pesquisados para a composição do índice.
O único ponto em que as respostas masculinas e femininas ficam dentro da margem de erro é na expectativa sobre o próprio patamar econômico nos próximos meses.
Entre os homens, 47% acham que ela vai melhorar, 16% que vai piorar e 35% que ficará como está.
As mulheres que preveem uma situação mais confortável no futuro são 44%, enquanto 20% esperam uma piora e 32% uma manutenção das condições. O otimismo masculino com o próprio futuro econômico supera o pessimismo em 31 pontos. Entre elas, a diferença é de 24 pontos.
Elas esperam mais inflação (60% das mulheres acreditam em alta, ante 52% dos homens), mais desemprego (61% a 53%) e menos poder de compra do salário (47% a 42%).
As mulheres também sentem em maior proporção uma piora na própria situação econômica e na do país nos últimos meses.
É na avaliação da economia brasileira que aparece a diferença mais significativa entre gêneros. Piorou, respondem 67% das mulheres, ante 53% dos homens. A parcela das que sentiram melhora no país é metade da masculina: 8% ante 15%.
Já em relação à própria situação, a maioria (51%) das mulheres diz que houve piora nos últimos meses, ante 42% dos homens.
Menos da metade (49%) delas considera o país um bom lugar para morar –entre os homens, são 61%. Têm mais vergonha que orgulho de ser brasileiras 37%. O percentual entre os homens é de 31%.