Um estudo inédito das universidades americanas Harvard e Yale, em parceria com o Centro de Direitos Reprodutivos de Nova York, revela que a busca por abortos no Nordeste subiu de 36% para 106%, desde o alerta da Zika como emergência de saúde pública, entre novembro de 2015 e março de 2016.
(Blog Lauro Jardim, 16/10/2018 – acesse no site de origem)
O estudo, que será publicado amanhã pela FGV, também mostra a dificuldade das mulheres em conseguir fazer o aborto legalizado. Em muitos dos casos, os médicos se recusaram a realizar a prática por convicção religiosa e também houve relatos de ameaças às mulheres que buscaram atendimento clandestino.
Os pesquisadores também consideram que é alta a possibilidade de haver outra epidemia de Zika no próximo verão, por causa do El Niño, que terá as mesmas características do da época que causou o alerta em 2016.
Por Athos Moura
Veja também a pesquisa “Mulheres Grávidas em Face da Síndrome Congênita do Zika” (Locomotiva/Instituto Patrícia Galvão, 2016)
