Diante de estatísticas cada vez mais detalhadas e chocantes sobre violência contra a mulher, uma iniciativa da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher em associação com empresas pretende ampliar a coleta de dados e disseminar informação sobre o tema.
(UOL, 25/04/2019 – acesse no site de origem)
O Projeto Glória, lançado na última segunda (22), é uma plataforma de inteligência artificial idealizada pela professora Cristina Castro-Lucas, da UNB.
O que é
A robô Glória, através de experiências de interação com os usuários, pretende identificar soluções para a quebra do ciclo de violência contra mulheres e meninas. Segundo a Câmera, o projeto tem o objetivo de alcançar mais de 20 milhões de pessoas, além de gerar relatórios com segmentação por faixa etária, local, dados socioeconômicos e padrão de ocorrências. De acordo com os Relógios da Violência, desenvolvido pelo Instituto Maria da Penha, uma mulher é vítima de violência física ou verbal a cada 2 segundos no Brasil. A maior parte dos casos é reincidência.
Segundo a Câmera, o projeto tem o objetivo de alcançar mais de 20 milhões de pessoas, além de gerar relatórios com segmentação por faixa etária, local, dados socioeconômicos e padrão de ocorrências. De acordo com os Relógios da Violência, desenvolvido pelo Instituto Maria da Penha, uma mulher é vítima de violência física ou verbal a cada 2 segundos no Brasil. A maior parte dos casos é reincidência.
Foram registradas 221.238 denúncias de violência doméstica em 2017. Mais de 606 casos por dia. Os estupros tiveram um crescimento de 10,1% de 2016 para 2017. Ao todo, 61.032 casos foram denunciados. Mortes consideradas feminicídio somaram 1.133 casos.”
“Nós acreditamos num mundo onde as mulheres possam se sentir respeitadas e seguras. A Gloria nasce em busca de soluções que passem pela transformação da sociedade frente aos problemas atuais e para deixar um legado para as próximas gerações”, afirma Cristina.
“Precisamos ir além da punição aos agressores. E para impedir que esse tipo de crime aconteça, é importante saber como e quanto ele ocorre. Os relatórios poderão auxiliar o poder público na formação de políticas, projetos e ações para combater a violência contra a mulher”, afirma a presidente da Comissão e deputada federal Luísa Canziani.