Em entrevista à ONU Mulheres Brasil, três lideranças do movimento LBT – lésbicas, bissexuais, travestis e trans falam que a pandemia Covid-19 trouxe novas vulnerabilidades. Dizem, ainda, como estão lidando com as especificidades de gênero e a mobilização em favor de direitos e contra discriminações
Desde que a Organização Mundial da Saúde declarou a pandemia do novo coronavírus Covid-19, em 11 de março de 2020, a realidade do mundo inteiro foi transformada. Mulheres, homens, pessoas de todas as idades, escolas, universidades, hospitais, empresas, governos e instituições de várias áreas tiveram de alterar as práticas e rotinas em favor da saúde pública.
No Brasil, por conta da Covid-19 o Congresso Nacional decretou estado de calamidade pública, provocando uma série de medidas para apoiar a população brasileira e responder à emergência de saúde, econômica, financeira e social.
Em entrevista à ONU Mulheres Brasil, três lideranças do movimento LBT – lésbicas, bissexuais, travestis e trans contam como a pandemia Covid-19 trouxe novas vulnerabilidades e como estão lidando com as especificidades de gênero e a mobilização em favor de direitos e contra discriminações. No início de maio, o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a proibição de doação de sangue por homens sexuais e as parcerias sexuais destes nos 12 meses antecedentes, decisão amplamente comemorada em meio à pandemia.