Negar serviços de saúde essenciais para as mulheres durante a pandemia discrimina, viola direitos e custa vidas.
(HuffPost | 30/06/2020 | Por Beatriz Galli)
A ausência de respostas eficazes por parte do governo, além de suas dimensões continentais, fez do Brasil o epicentro da pandemia de covid-19 na América Latina. Não existe um plano de contingência integrado para enfrentar a doença, e cada estado implementou suas próprias regras de confinamento ou isolamento social. Essa resposta caótica à gravidade da pandemia já custou milhares de vidas.
No Brasil, o governo apela ao negacionismo irresponsável em relação à pandemia. A falta de estratégia nacional coordenada contribui para o aumento dos casos e a crise do sistema público de saúde. Nesse cenário, não se priorizam as necessidades de saúde de mulheres, adolescentes e gestantes nas ações de prevenção e resposta à crise sanitária.