Falta de acesso a absorventes higiênicos no Brasil atinge 26% de adolescentes entre 15 e 17 anos; nas prisões, até miolo de pão é usado para conter o fluxo
Pedaço de pano, papel higiênico, papelão, jornal e até mesmo miolo de pão. Esses são alguns exemplos de materiais inadequados e inseguros usados durante o ciclo menstrual de adolescentes, jovens e mulheres em situação de vulnerabilidade social.
De meninas que faltam à aula até presidiárias que, em 30 dias recebem 8 absorventes — ou tampões menstruais — , a “pobreza ou precariedade menstrual”, termo usado para definir a falta de acesso a produtos de higiene específicos, é um problema que afeta mulheres de todos os países.