A antropóloga Debora Diniz acredita, no entanto, que a reação ao caso da menina do ES possa ser um ponto de virada no debate sobre o tema
(O Globo | 04/09/2020| Por Leda Antunes)
Uma menina de 10 anos, estuprada pelo tio desde os 6, grávida, que teve que sair da sua casa, no Espírito Santo, para ir até Pernambuco, em sua primeira viagem de avião, e então entrar em um hospital no porta-malas de um carro para garantir seu direito de interromper a gestação, que apresentava riscos à sua saúde. Enquanto isso, um grupo de extremistas religiosos, que ilegalmente divulgou suas informações pessoais, a chamava de assassina do lado de fora.