A partir de dezembro, motoristas parceiras mulheres do Brasil inteiro poderão optar por receber chamadas apenas de passageiras mulheres; pesquisa nacional realizado pelo Locomotiva e Instituto Patrícia Galvão mostra que a atividade de motorista trouxe mais independência e autonomia para 91% das parceiras entrevistadas
São Paulo, 26 de novembro de 2020 – Em um ano de desafios econômicos e sociais sem precedentes, as mulheres precisaram se desdobrar mais do que nunca para conciliar o trabalho com cuidados com a família e a casa. E foi justamente nesse cenário que uma pesquisa realizada pelos Institutos Locomotiva e Patrícia Galvão, com apoio da Uber, identificou que para 84% das mulheres ter autonomia está diretamente relacionado a ter um trabalho flexível.
A pesquisa Autonomia das Mulheres ouviu 3.490 mulheres (motoristas e não motoristas) de todo o Brasil entre os dias 3 e 22 de outubro de 2020. Para 91% das parceiras, o trabalho como motorista trouxe mais independência e autonomia. A renda gerada na atividade é fundamental tanto para elas quanto para suas famílias, já que 92% sustentam ao menos uma pessoa com a renda gerada com as plataformas. A flexibilidade para cuidar de si e da família é um ponto valorizado para 94% dessas motoristas.
O levantamento também apontou que as motoristas parceiras se consideram mais totalmente independentes que as mulheres em geral (69% x 46%). Enquanto 61% das parceiras declararam possuir total autonomia financeira, apenas 36% das mulheres em geral disseram o mesmo. A pesquisa também aponta que 80% das mulheres em geral e 90% das motoristas acreditam que muitas mulheres não conseguem sair de situações de violência doméstica porque não têm como se sustentar ou sustentar seus filhos. Além disso, para 79% das mulheres e 89% das motoristas, ter a própria renda dá mais condições para a mulher denunciar uma situação de violência doméstica.
“A importância da autonomia financeira aparece muito na percepção de que quando a mulher tem renda própria ela não precisa se sujeitar a situações de violência doméstica. Assim, conjugar autonomia financeira com trabalho flexível é percebido pelas mulheres como uma alternativa da maior importância”, destaca Jacira Melo, diretora do Instituto Patrícia Galvão.
De olho nessa realidade, a Uber anunciou que vai expandir o programa Elas na Direção para todo o território nacional já nos próximos dias. Criado em parceria com a Rede Mulher Empreendedora, no fim de 2019, o projeto visa aumentar e fortalecer a comunidade de motoristas parceiras da Uber no Brasil, contemplando tanto mulheres que já dirigem usando o aplicativo como aquelas que ainda não se cadastraram.
Entre as novidades do programa, está a ferramenta U-Elas, que permite que mulheres motoristas parceiras tenham a opção de receber somente chamadas de passageiras que se identificam como mulheres. “A ferramenta U-Elas pode ser ligada a qualquer momento e está disponível exclusivamente para parceiras mulheres e de identidade não-binária. Entendemos que esse é um primeiro passo para que, no futuro, tenhamos um número suficiente de mulheres dirigindo para também oferecer essa opção para usuárias mulheres com a mesma eficiência que é marca registrada da Uber”, afirma Claudia Woods, diretora geral da Uber no Brasil.
O programa oferece ainda ofertas exclusivas na Localiza Hertz, para dar uma força a mulheres que querem se tornar motoristas, mas não têm carro próprio; e conta com uma plataforma educativa que oferece cursos on-line sobre empoderamento pessoal e econômico, desenvolvidos em parceria com a Iniciativas Empreendedoras, a Rede Mulher Empreendedora e a economista Gabriela Mendes, fundadora da NoFront – Empoderamento Financeiro.
“Conquistar a independência financeira sem abrir mão da flexibilidade e ajustando o trabalho de acordo com sua rotina pessoal: essa é a oportunidade que a Uber está oferecendo para milhares de mulheres brasileiras com o programa Elas na Direção. Um ano após lançar o programa, estamos honrando nosso compromisso de levar esse projeto a todas as cidades do Brasil e continuar incentivando que mais mulheres assumam a direção das suas vidas e tenham novas alternativas de renda, conquistando seus objetivos e sua independência pessoal e financeira, como motoristas parceiras da Uber”, reforça Woods.
Sobre a Uber
A missão da Uber é criar oportunidade pelo movimento. A empresa iniciou suas operações em 2010 para resolver um problema simples: como conseguir um carro ao toque de um botão? Mais de 15 bilhões de viagens depois, criamos soluções para colocar as pessoas mais perto de onde elas querem estar. Ao mudar a maneira como as pessoas, a comida e as coisas se movem ou se conectam pelas cidades, a Uber é uma plataforma que abre o mundo para novas possibilidades.