Na percepção de 92% dos entrevistados, mulheres sofrem mais situações de constrangimento e assédio no ambiente de trabalho que os homens, revela pesquisa ‘Percepções sobre violência e assédio contra mulheres no trabalho’, do Instituto Patrícia Galvão.
(G1 SP | 07/12/2020 | Por Bárbara Muniz Vieira)
Mulheres sofrem mais assédio moral e sexual no ambiente de trabalho do que os homens, de acordo com pesquisa do Instituto Patrícia Galvão obtida pelo G1: 40% delas dizem que já foram xingadas ou já ouviram gritos no trabalho, contra 13% dos homens que vivenciaram a mesma situação. Dentre os trabalhadores que tiveram seu trabalho excessivamente supervisionado, 40% também são mulheres e 16% são homens.
Com o objetivo de fomentar o debate sobre as situações de violência e assédio no ambiente de trabalho, a pesquisa, feita em parceria com o Instituto Locomotiva com apoio da Laudes Foundation, mapeou as percepções da população sobre a temática e as experiências de assédio e constrangimento vividas pelas mulheres no ambiente de trabalho.
A pesquisa também revelou que na percepção de 92% dos entrevistados, mulheres sofrem mais situações de constrangimento e assédio no ambiente de trabalho do que os homens.